O soluço é um espasmo causado pelo fechamento da glote (responsável pela passagem de ar para os pulmões) acompanhado por uma contração involuntária do diafragma (músculo que separa o tórax do abdômen).
Os soluços, ditos normais, são momentâneos e se dividem em 2 categorias: episódicos e persistentes.
As causas destes podem estar ligadas a alimentação feita rapidamente e em grande quantidade ou a ingestão de bebidas com gás.
Alguns estudos também apontam para causas como: mudanças bruscas de temperatura, tabagismo, álcool, ansiedade e stress.
Quando os soluços persistem por dias os tratamentos são mais complexos.
Já os soluços episódicos podem ser tratados mesmo em casa.
Aquelas simpatias passadas de geração para geração não são tão errôneas como se pensa:
1 – Engolir 1 colher de açúcar – ao fazer isso um nervo da boca será sobrecarregado pela sensação doce, que distrairá o cérebro com outra reação;
2 – Levar 1 susto – ao levar um susto a adrenalina é liberada e faz com que o nervo frênico volte ao normal e o soluço seja interrompido;
3 – Prender a respiração – quando se prende a respiração o gás carbônico fica acumulado, chegando a um nível que faz o nervo frênico voltar ao trabalho. O mesmo efeito ocorre ao respirar em um saco de papel;
4 – Cheirar pimenta – o cheiro provocará a necessidade de espirrar e fará o soluço cessar;
5 – Colocar os joelhos dobrados contra o peito – alivia a pressão dentro do estômago;
6 – Provocar vômito – também pode ter o mesmo efeito de liberação de pressão interna, no abdômen;
7 – Beber ou gargarejar água – acalma e também distrai o nervo frênico com uma nova atividade.
No caso de soluços persistentes não há muito a fazer a não ser reparar as doenças que podem ser a fonte destes. Caso seja encontrada alguma doença relacionada ao soluço, o tratamento será direcionado à doença.
Fontes:
Diário de Biologia
Hospital Albert Einstein
Revista Vitalidade